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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CARTA DE UM COMPANHEIRO DE BRASÍLIA!!!!! Em breve postarei os anexos com as relações dos militares que não saem de BRASÍLIA




No nosso cotidiano o que mais vemos é acontecer o inverso do que está sendo pregado pelos nossos chefes. Para ver a credibilidade (LEALDADE), basta fazer uma vistoria nas instalações de água do RCG aqui de Brasília, e comparar o consumo de água com que é gasto para manter em perfeitas condições os campos de pólo daquele quartel, se formos lá veremos que os enormes campos de pólo estão nas mais perfeitas condições (muito verde) e com essa seca aqui em Brasília, será que é um milagre aquela grama verdinha assim?????. Quem dúvida do que estou falando acione a companhia de água e mande fazer uma averiguação, será que conseguirão entrar no RCG? (GATO NA ÁGUA É CRIME), mas para agradar os diversos Generais que utilizam o campo de pólo, vale tudo, até gato na água. Para nós que moramos pouco mais de 3 anos aqui no planalto central, isso é uma vergonha.

- credibilidade:

a) falta credibilidade nos processos de movimentação: onde vemos que somente nas demais Gu do país, diversos militares foram movimentados sem haver interesse do militar e os militares de Brasília, pertencem a outro exército? Onde está a credibilidade? Ou a credibilidade são as “ASAS DOS GENERAIS” Existe uma diretriz para movimentação? Ou será que na DCEM funciona o R QUERO, no ano passado diversos militares foram movimentados “a força” e este ano quem não pediu não sai? Até agora só os praças estão movimentados a revelia, o Gen que está hoje a frente do DGP, decide o que quer e não o que é melhor para força, interesses particulares estão a frente (moeda de troca), (troca troca de favores) porque o Cel quer sair Gen, o Gen Bda quer sair Gen Div e o Gen Div quer sair Gen Ex e o Gen Ex quer um cargo político, diversos são os bilhetes que sabemos que chegam na DCEM, com pedidos diversos e também sabemos que a ordem é atender, assim um Gen fica bem com o outro e o Exército como fica? E a credibilidade existe? Existe sim, sabem para quem? Para o civil, porque o Exército está preocupado com a imagem da força, para o público externo, o exército é uma perfeição, tudo regulamentado, só quem está de fora para acreditar. Existe uma frase escrita na página principal do DGP que é a seguinte: PROPORCIONAR SATISFAÇÃO AO PESSOAL, seria mais coerente trocar PESSOAL para GENERAL, para provar que não existe credibilidade podem observar que na página do DGP não vemos mais a relação dos militares com a data de apresentação, ou seja tudo para facilitar os diversos pedidos não regulamentares de movimentação (AS PEIXADAS), ASSIM FICA MAIS DIFICIL PLOTAR AS PILANTRAGENS.

b) na conceituação vemos a total falta de credibilidade, porque se fosse um processo leal, o avaliador de imediato chamaria o militar e colocaria a par da situação, lhe falando onde ele está falhando para que o militar pudesse corrigir os procedimentos que não estavam em acordo com que a “Força Terrestre” necessita. O que vemos é o militar ser conceituado e nunca saber no que ele está falhando e o avaliador não ter a hombridade de chamar o militar e orientar ou seja, onde está a credibilidade da avaliação.

c) na pontuação das CPS e CPO, neste processo vemos que faltam diversos valores morais, onde o militar é “PUNIDO’ e não recebe a razão de defesa, nas diversas fichas que a CPO ou CPS recebe, constam diversos itens, do tipo já foi punido, entrou na justiça, tem alguma observação do Cmt OM entre outras, tanta é a deslealdade que o militar nunca fica sabendo porque foi mal pontuado. Porque se fosse um processo transparente sairia publicado a pontuação do militar em três colunas, que seriam Pontos da ficha, Pontos da média no posto e pontos da CPO ou CPS e uma coluna com o total, onde está a credibilidade deste processo, se fosse um processo transparente com certeza o militar teria acesso as informações.

d) na fila de espera de PNR na Guarnição de Brasília, em qualquer lugar do mundo quando entramos em uma fila sabemos quem está a nossa frente e aqui na fila do nosso “GLORIOSO EXÉRCITO” é o único lugar que não vemos que está em nossa frente, entra e sai gente em nossa frente e não sabemos o que está acontecendo, mais uma vez conversando com um militar da PMB ele me disse que a fila não fica disponível porque se tiver que entrar algum “PEIXE” na frente todo mundo fica sabendo e aí, da problema. Onde está a credibilidade do nosso Exército, Na fila do PNR só ficamos sabendo qual é a nossa posição e essa posição vai para frente ou para traz e não tomamos conhecimento do porque disso. Em outras guarnições quando estamos na fila de PNR, sabemos quem é o 1º, até a nossa posição e aqui em Brasília, será diferente? Porque, será que já fomos contaminados pelos maus costumes praticados pelos nossos politicos?

e) na própria Diretriz do Cmt Ex vemos que ele fala em credibilidade, profissionalismo e dos valores que cultua, e que vimos acima é tudo ao contrario, como podemos confiar em nossos chefes?

f) na Diretriz do Ch DGP: ele fala em lisura na gestão dos processos, será que está acontecendo isso no nosso DGP, onde vemos diversos militares reclamando que não conseguem marcam consulta, mas para nossos Generais isso acontece? Onde diversos militares são movimentados sem se quer terem optado para essas guarnições. Onde uns não conseguem se quer uma movimentação e outros são movimentados várias vezes, onde um militar é voluntário para tiro de guerra e não consegue ir, enquanto outro vai pela 2ª vez, podemos ver credibilidade nisso? Onde vemos militares Forças Especiais em uma Diretoria onde não estão aplicando seu conhecimentos, em uma função administrativa, onde qualquer outro militar poderia estar desempenhando esta função, quando vemos na diretriz do Ch DGP que fala em colocar o homem certo na função certa. Como eu falei o papel aceita tudo, no papel todo mundo coloca tudo, mas quero ver cumprir o que está no papel. O exército ta preocupado em manter sua imagem diante da sociedade, com suas formaturas pomposas e coquetéis e jantares maravilhosos.

g) Conhecemos diversos militares entre Of e Sgt que trabalham da DCEM, onde em diversas oportunidades nos contam o que acontece dentro da DCEM, onde Chefes de seções simplesmente deixam de cumprir as diretrizes do Diretor de Movimentação, esses chefes de seções não seguem a linha de pensamento do Gen (Dir Mov) e o que é mais impressiona é coragem de fazer comentários negativos sobre a decisão do Diretor, o Gen simplesmente está sendo traído, vejam alguns comentários e seus autores (Maj FORTES – Ch Sec Praça: depois de bem assessorado pelos seus auxiliares que a ordem do Gen é não movimentar quem não é voluntário, ele ignora seus auxiliares e realiza o processo de movimentação, movimentando diversos St/Sgt sem se quer serem consultados, ignorando a ordem do Gen, como podemos ver na relação anexa dos militares que foram movimentados a revelia. Outro procedimento deste mesmo Ch é colocar no Adt da DCEM, uma legenda com o seguinte teor ”MOVIMENTADO POR ORDEM DO DIRETOR DA DCEM” (Adt 3D de 18 Ago 2010) mesmo depois de assessorado pelos seus auxiliares, que este procedimento poderia colocar o Gen Dir Mov em uma situação desconfortável, e veja o que este Maj falou “O GEN NÃO LE NADA QUE ASSINA, SÓ NÃO PODE COLOCAR MEU NOME”). (Maj SILVA VIEIRA – Ch Sec Of: segundo um companheiro no começo deste ano ele falou a mesma coisa que o Maj FORTES, este ano mudou e o novo Diretor de Movimentação não lê nada que assina, ficou mais fácil, mas temos que ter cuidado) – (Cel EVANDRO – Ch de outra Sec, não tenho certeza de qual: comentário semelhante ao do Maj SILVA VIEIRA, mas com outras palavras – o modo de trabalhar do Gen é diferente do Gen Ilídio, Gen Ilídio conferia tudo sem muita politicagem, este ano mudou), vejam bem tudo isso nós ficamos sabendo em churrasco de final de semana, e essas coisas não deveriam serem ditas aos subordinados das seções, que eles até pensassem assim, mas não é ético estar comentando as atitudes do Gen. Como poderemos confiar em CHEFES como esses, se não são leais aos próprios chefes. Quem duvidar disso que aqui foi relatado, os companheiros que nos passaram estas informações tem gravado as palavras ditas pelos Chefes acima. Em breve estaremos enviando por email a prova disso que estamos relatando, tudo está gravado. Também sabemos que na DCEM existe uma relação com mais de 400 (quatrocentos) pedidos de movimentações (Of, St/Sgt, QE, etc), pedidos que falamos são os apadrinhamentos, nada legal e quem controla essa relação nada mais é o CEL ARRAIS, que está a 18 anos em Brasília, porque será que ele está a tanto em Brasília e não foi movimentado, será um sortudo ou um privilegiado???? Com certeza conseguiremos uma cópia dessa relação e divulgaremos para todos. Quando cheguei aqui em Brasília a mais ou menos uns três anos, imagina que aqui o nosso exército funciona de acordo com nossos regulamentos, não é nada disso e o ano passado pude acompanhar as movimentações que ocorreram, mas como era de se esperar, só aqui em Brasília não foi feito uma movimentação em massa e com isso foram transferidos centenas de militares para Brasília e até agora estão em suas OM de origem e sem saberem quando seguirão para capital federal ou se conseguirão, tendo em vista que as diversas movimentações que já estão ocorrendo, como Gab, GSI, Gu Esp, todas terão prioridade para ocupação de PNR em Brasília, que planejamento bem pensado, onde estão nossos Generais??????

Como pudemos acompanhar no ano passado, diversos companheiros nossos correram atrás de seus Generais para não serem movimentados, inclusive diversos companheiros bem amigos meus, mas nem por serem meus amigos, não justo esse tratamento.

Trecho da Diretriz do Cmt Exército

“A nossa gente, composta de civis e militares da ativa e da reserva, identifica-se com a sociedade e empresta credibilidade à Força, em função do profissionalismo e dos valores que cultua. Essa nossa gente é e continuará a ser o nosso maior patrimônio.”

General-de-Exército Enzo Martins Peri

Comandante do Exército

Trecho da Diretriz do Ch DGP

DIRETRIZ DO CHEFE DO DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL

( Período 2010 / 2011 )

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Tem como premissa básica o compromisso com a absoluta prioridade conferida pela Diretriz Geral do Comandante do Exército aos recursos humanos, com a qualidade e a lisura na gestão dos processos e dos sistemas administrativos e com a constante evolução da Tecnologia da Informação em apoio às atividades do Departamento.

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atuar proativamente na avaliação e na gestão dos recursos alocados ao Departamento, garantindo a continuidade da imagem de confiança e de responsabilidade do Exército;

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constituir-se no principal vetor na contínua melhoria do processo de atendimento médico-hospitalar à família militar, com foco na satisfação do “cliente” (militares, servidores civis, pensionistas e dependentes);

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em ligação com a DCEM, realizar estudos no sentido de aperfeiçoar os processos de seleção de militares para a realização de cursos de identificação e de classificação/nomeação dos militares designados para Gabinetes de Identificação Regional e Postos de Identificação, assim como a nomeação de Delegados de Serviço Militar e Instrutores de Tiro de Guerra.

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aprimorar os processos de controle e de distribuição de efetivos do Exército, aperfeiçoando o Sistema de Movimentações com o emprego dos recursos de Tecnologia da Informação e buscando compatibilizar as movimentações com os interesses pessoais, visando colocar o “homem certo na função certa”.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

COISAS DA CASERNA!!!!!


Certo dia, em um Quartel do Exército Brasileiro, um recém nascido foi
encontrado no portão principal, pelo sentinela, durante a troca da guarda.
O Soldado o levou até o Cabo da Guarda, que informou o Cmt da
Guarda, que repassou ao Adjunto e este informou o Oficial de
Dia, que repassou o problema ao SCmt, que informou o Comandante.
Este mandou nomear um Sindicante em Boletim Interno, com a
seguinte finalidade:
- descobrir se o recém-nascido é produto interno da Unidade, já
que aqui trabalham homens e mulheres; e
- se algum militar está envolvido no assunto.

Depois de algum tempo, foi publicado a seguinte conclusão:

Depois de 4 semanas de investigação, concluímos que o bebê não
foi produzido no quartel, pelos seguintes motivos:
- neste Quartel nunca foi feito nada com prazer ou com amor;
- jamais duas pessoas colaboraram intimamente entre si;
- aqui nunca foi feito nada que tivesse pé nem cabeça; e
- neste Quartel jamais foi feita alguma coisa que ficasse pronta
em 9 meses.

Os interessados tomem conhecimento e providências, se houver. Publique-se e
Arquive-se.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PARECE PIADA MAS NÃO É!!!!!



OS DOZE MANDAMENTOS DOS MÉDICOS MILITARES!

1. Se você não sabe o que o paciente tem, dê Voltaren;
2. Se você não entende o que viu, dê Benzetacil;
3. Apertou a barriga e fez "ahhnnn", dê Buscopan;
4. Caiu e passou mal, dê Gardenal;
5. Tá com uma dor bem grandona, dê Dipirona;
6. Se você não sabe o que é bom, dê Decadron;
7. Vomitou tudo que ingeriu, dê Plasil;
8. A pressão subiu? Dê Captopril;
9. Se a pressão deu mais uma grande subida, dê Furosemida;
10. Chegou morrendo de choro, ponha no soro;
11. Arritmia doidona, dê Amiodarona; e
12. Pelo não, pelo sim, dê Rocefin.

P.S.: Se nada der certo, não tem neurose: diga que é só uma virose.

COMO TUDO É MAIS FÁCIL LÁ EM CIMA NÉ!!!!




Um grupo de generais reuniu-se, há duas semanas, em Brasília, para discutir um tema sigiloso. Nada a ver com eventuais ameaças à segurança nacional. Estavam ali para tratar de negócios privados. Mais especificamente da construção de apartamentos de luxo no recém- criado Setor Habitacional Noroeste, um dos bairros mais caros do País. Ali, qualquer empreendimento não sai por menos de R$ 10 mil o metro quadrado, média mais alta do que a de bairros ricos, como os Jardins, em São Paulo. Mas esses oficiais pagarão pelos imóveis a metade do preço de mercado. Contarão com financiamento em condições privilegiadas e ainda poderão faturar alto com a venda dos apartamentos por mais que o dobro do valor de compra – segundo projeções do próprio mercado imobiliário. Um negócio para camaradas.
Quem está à frente do projeto é um general reformado, o presidente da Fundação Habitacional do Exército (FHE), Clóvis Burmann, que ocupa há 14 anos o cargo. A transação está gerando polêmica nas Forças Armadas, principalmente pelo sigilo com que vem sendo tratada. “Qualquer investimento deve ser debatido em assembleia convocada em diário oficial, o que não ocorreu. Ninguém sabia desse edifício no Noroeste”, reclama o presidente da Cooperativa Habitacional dos Militares das Forças Armadas (Coohamfa), Tiago Pereira da Silva.

De fato, apenas alguns generais de quatro estrelas foram convidados por Burmann para “investir” no projeto. Fontes militares confirmaram à ISTOÉ que foi fechada uma lista de 48 nomes, dentre os quais estariam militares de alta patente da reserva e, principalmente, da ativa. O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, foi um dos convidados a integrar o seleto grupo de investidores e, de acordo com a assessoria de imprensa da FAB, o brigadeiro está analisando o projeto e pretende adquirir uma unidade. A FHE, no entanto, não informa quem são os outros militares que, como Saito, estão prestes a fechar o negócio.

“Não podemos dizer quem são os investidores porque o projeto ainda não foi lançado oficialmente”, alega o diretor de crédito imobiliário da Poupex (Associação de Poupança e Empréstimo), José de Castro Neves Soares. A Poupex, segundo Soares, é uma instituição financeira de crédito imobiliário, “que capta recursos de poupança junto ao público em geral e é gerida pela Fundação Habitacional do Exército”. O presidente da Poupex é o mesmo general reformado Clóvis Burmann, da FHE. Ele não vê conflito de interesses no caso.

O prédio da FHE no Noroeste terá seis andares, conforme o padrão brasiliense, e apartamentos de 120 a 180 metros de área útil, com acabamento de primeira, lazer integrado e “tecnologia ecológica”, como aquecimento solar, reaproveitamento de água e pré-tratamento de esgoto. Em uma das reuniões dos militares que entraram no negócio, um oficial chegou a sugerir a construção de uma piscina olímpica no condomínio. Mas foi dissuadido pelo arquiteto, que, para não encarecer o projeto, sugeriu uma piscina mais modesta, com 25 metros de extensão. O preço dos apartamentos do futuro edifício, que ganhou o apelido de “paraíso dos generais”, deve girar em torno dos R$ 5 mil o metro quadrado. “Nosso preço é mais baixo porque não incluímos a margem de lucro do incorporador”, afirma Soares. A explicação, no entanto, não convence o presidente da Associação do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi), Adalberto Valadão. “Ninguém consegue comprar, construir e vender um imóvel no Noroeste a R$ 5 mil o metro quadrado. Não conheço a situação da Poupex, mas acho que tem coisa aí”, diz Valadão. Só o terreno em que será erguido o empreendimento custou R$ 11 milhões.

Para o procurador do Ministério Público junto ao TCU, Marinus Marsico, é preciso saber se o imóvel está sendo subsidiado com recursos públicos. De acordo com a Lei 6.855 de 1980, a Fundação Habitacional do Exército é abastecida com recursos do Orçamento da União e contribuições de militares. “Se os recursos públicos estão sendo repassados para a fundação e de alguma forma concorreram para a construção desse imóvel com preço abaixo do mercado, pode ficar caracterizada remuneração indireta”, diz o procurador. Já o presidente da Coohamfa considera o privilégio dado aos oficiais “imoral e ilegal”. “A lei que rege a Fundação Habitacional do Exército é clara. Os programas habitacionais devem priorizar os militares de baixa renda. Mas nunca sai nada”, afirma Tiago Pereira da Silva. O diretor da Poupex, por sua parte, diz que em Brasília a FHE não dispõe de imóveis para baixa renda, mas alega que está construindo apartamentos para a classe média num terreno próximo à cidade-satélite de Águas Claras. O empreendimento é feito em parceria com a construtora Paulo Octavio e terá apartamentos com preços entre R$ 300 mil e R$ 700 mil.

Fonte: ISTOÉ

quinta-feira, 8 de julho de 2010

MAIS UMA DO FAMOSO HUMOR NEGRO!!!!



HUMOR NEGRO PORQUE SABEMOS QUE É A MAIS PURA VERDADE!!!!!!!!!

UMA CHARGE QUE FALA POR SI!!!!

FAMOSOS ANOS DE CHUMBO



Livro relata abusos sexuais contra presos da ditadura

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KENNEDY ALENCAR
da Folha de S.Paulo, em Brasília

"Foram intermináveis dias de Sodoma. Me pisaram, cuspiram, me despedaçaram em mil cacos. Me violentaram nos meus cantos mais íntimos. Foi um tempo sem sorrisos. Um tempo de esgares, de gritos sufocados, um grito no escuro", escreveu Maria Auxiliadora Lara Barcellos no texto de memórias no exílio na Alemanha.

A tortura foi uma prática comum da ditadura militar, afirma o livro "Direito à Memória e à Verdade", documento oficial do governo federal que pela primeira vez acusa integrantes da ditadura de tortura e mortes. Abusos sexuais atingiram homens e mulheres, mas estas sofreram mais. Maria Auxiliadora não foi morta por agentes nem é uma desaparecida. Ela se atirou nos trilhos de trem numa estação em Berlim, em 1º de junho de 1976.

O caso dela foi deferido pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos com base na lei 10.875 de 2004, que ampliou os critérios de aceitação de indenização previstos na lei 9.140 de 1995. A comissão passou a contemplar as mortes que ocorreram em anos posteriores às torturas quando comprovado que aconteceram em decorrência de seqüelas.

Em 21 de novembro de 1969, Maria Auxiliadora foi presa com dois companheiros da VAR-Palmares, organização clandestina que incorporou outros dois grupos, a VPR e o Colina. A VAR realizou uma das operações mais conhecidas da guerrilha: em 1969, roubou o cofre de Ana Capriglione, amante do ex-governador Adhemar de Barros, no qual havia mais de US$ 2,5 milhões.

Mineira e com 24 anos, Maria Auxiliadora foi torturada pela polícia do Exército no Rio, com dois colegas. Ela seria enviada para o Chile em janeiro de 1971 na companhia de outros 69 presos políticos, em troca da libertação do embaixador suíço, Giovanni Enrico Bucher. O embaixador fora seqüestrado um mês antes pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) de Carlos Lamarca.

Quando depôs na Justiça Militar do Rio, em 27 de maio de 1970, Maria Auxiliadora disse: "Foram tirando aos poucos a sua roupa, que um policial, entre palavras de baixo calão, proferidos por outros, ficou à sua frente como se mantivesse relações sexuais com a declarante, ao tempo em que tocava seu corpo, que esta prática perdurou por duas horas, o policial profanava seus seios e usando uma tesoura fazia como se fosse seccioná-los".

Ainda segundo o depoimento dela, seus dois colegas, Antonio Roberto Espinoza e Chael Charles Schreier, "saíram da sala (...) visivelmente ensanguentados, inclusive no pênis, na orelha e ostentando corte na cabeça". Chael morreria em menos de 24 horas. Quase sete anos depois, Maria Auxiliadora se suicidaria no exterior.

PCB e ALN

Apesar de não ter aderido à luta armada, o PCB teve dirigentes seus mortos pela ditadura militar. Segundo o livro da comissão de mortos e desaparecidos, foi uma decisão estratégica da ditadura: "Tratava-se, pois, de neutralizar o PCB antes da volta à democracia".

Combatente na Guerra Civil Espanhola e integrante da Resistência Francesa na Segunda Guerra, o cearense David Capistrano da Costa, 61, tentava voltar ao Brasil clandestinamente em 1974. Desapareceu em 16 de março daquele ano. Preso, foi levado para a chamada "Casa da Morte", em Petrópolis. Em entrevista à revista "Veja", o ex-sargento Marival Dias Chavez diz que David foi "executado e esquartejado, tendo seus restos mortais sido ensacados e jogados num rio próximo", tese que consta do livro editado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

Militante da Ação Libertadora Nacional, a paulista Ana Rosa Kucinski Silva, 32, desapareceu em 22 de abril de 1974. Segundo o livro da comissão, ela estava na companhia do marido, Wilson Silva, "nas proximidades da praça da República", em São Paulo. Segundo um ex-agente da repressão, o casal teria sido levado para a mesma casa em Petrópolis. O ex-agente diz crer que os corpos dos dois "foram despedaçados".

O livro relata que o jornalista e professor da USP Bernardo Kucinski, irmão de Ana Rosa, contou à revista "Veja" que "a família foi extorquida em 25 mil dólares em troca de informações que, ao final, se mostraram inteiramente falsas".

Araguaia e VPR

Integrante da Guerrilha do Araguaia, ação de combate rural do PC do B no norte do antigo Estado de Goiás (hoje Tocantins), Miguel Pereira dos Santos desapareceu entre 20 e 27 de setembro de 1972. O livro da comissão não conseguiu precisar a data, mas uma das poucas pessoas da guerrilha que sobreviveram, Regilena Carvalho Leão de Aquino, disse à Câmara Municipal de São Paulo que "a mão direita de Miguel Pereira foi cortada para identificação de suas impressões pelos órgãos de segurança", relata o livro. Pernambucano, ele tinha então 29 anos.

O paulista Jaime Petit da Silva, 28, era irmão de dois outros guerrilheiros mortos no Araguaia, Lúcio e Maria Lúcia. Depoimento de um morador da região que foi guia do Exército e um relatório do Ministério Público Federal de São Paulo afirmam que Jaime teve a cabeça decepada e enterrada. A decapitação foi um procedimento adotado pelos militares em relação a outros guerrilheiros do Araguaia e, em alguns casos, a cabeça era levada por militares. O livro da comissão registra diversos episódios desse tipo.

Em 1974, a guerrilha do Araguaia, já bastante debilitada pela ação dos militares, foi exterminada. Com base em depoimentos do coronel da Aeronáutica Pedro Cabral, o livro da comissão de mortos e desaparecidos diz que corpos de guerrilheiros mortos no Araguaia foram retirados do local meses após enterrados e levados para a serra das Andorinhas (PA), onde teriam sido queimados juntos numa grande fogueira.

Os restos mortais de duas guerrilheiras do PC do B, a carioca Telma Regina Cordeiro Corrêa e paulista Suely Yumiko Komaiana, também teriam sido transportados para esse local. Telma morreu aos 27. Suely desapareceu entre janeiro e setembro de 1974. Podia ter 26 ou 27 anos. O coronel Cabral diz que ele próprio pilotou helicóptero levando restos mortais de guerrilheiros para a serra das Andorinhas, a cerca de 100 km da região da guerrilha.

O paulista Massafumi Yoshinaga, que se suicidou em 1976 aos 27 anos, é um exemplo da guerra de contra-informação do período. Seis anos antes, depoimento dele negando suas convicções de esquerda e repudiando as organizações clandestinas foi levado ao ar.

O livro diz que muitos dos casos de arrependimento foram obtidos por meio de tortura. Não sabe precisar, porém, se isso aconteceu com Yoshinaga. Segundo o livro, ele "teria se apresentado voluntariamente aos órgãos de segurança em meados de 1970, depois de passar alguns meses sem contato com a VPR, enfrentando dificuldades de sobrevivência". A comissão deferiu o pedido dos familiares por unanimidade, sob o argumento de que ele "não conseguiu mais trabalhar ou estudar e a família continuou sendo vítima de vigilância e perseguições". Na terceira tentativa de suicídio, enforcou-se com "a mangueira de plástico do chuveiro, em sua casa".

sexta-feira, 2 de julho de 2010

CHEGA DE PIADAS POR ENQUANTO 'A ARMA QUE MATA PRAÇA CONTINUA TENDO DIVISA NO CANO'.



1- Pra variar querem mexer com nossas promoções para o próximo ano, parece que 86 será o divisor de águas. Fruto das idéias de um grupo de militares que servem na Grande Corte, já agraciados com as medalhas do Mérito Militar, Pacificador e Defesa, com curso de altas babações militares, aqueles que sugeriram Sargento ser porta estandarte e fazer sindicância. Prá sair oficial o subtenente deverá ter nível superior de administração e ciências contábeis com pós graduação (ESAO é pós) e poderá optar em fazer a ESAEx em 02 anos, e tudo que parece poderá chegar até Coronel. Também terá que assinar um termo se comprometendo a receber 70% a menos do que ganha um oficial de mesma patente formado na AMAN ou IME, tendo ainda a exclusividade de tirar o serviço de superior de dia (os da AMAN saem do circuito). Quem não tiver curso superior ou não quiser fazer a ESAEx irá para a vala comum podendo chegar somente a 2º Tenente. Parece que já está tudo pronto e só falta uma tal de assinatura. Para sair Cap o ex-Subten tem que ter recomendação de pelo menos 01 Of Gen e ter sido promovido durante toda sua carreira, somente por MERECIMENTO.
Ao sair da EsAEx, o recente Oficial será necessariamente classificado na Bda Inf Pqdt, CIGS, CIOPEsp, AMAN, EsSA e Bda Op Esp.
2- Referente aquela proposta de reajuste, baseado na PEC 245, adivinha o que aconteceu? Um grupo de oficial general do Gab Cmt e EME (três deles nunca serviu em tropa) deu parecer contrario pois 'entendem' que os sargentos estão ganhando muito bem e da forma como se pleiteia irá desestimular o aperfeiçoamento do militar, pois como não terá vantagens, ele não irá querer por ex fazer um PQD, Guerra na selva, Guia Mth, etc, e isso irá contribuir para a decadencia dos profissionais. A MARINHA e a FAB deram parecer POSITIVO. Para se ter uma ideia um ST iria para aprox 13 mil. Com esta posição do EB tudo indica que o congresso deverá não apreciar a matéria, pois o 'interessado' não tem interesse.
3- Quanto a concessão de medalhas de Ordem do Mérito e Pacificador o mesmo grupo de sargentos sugeriu que passem a valer 30 e 20 pontos, respectivamente e que somente o pessoal que serve em Gabinete, Departamento ou Diretoria em Brasília seja merecedor da comenda, já que entendem ser desgastante a tarefa de assessorar os chefes e diretores. Pelo fato de também nunca sairem de BRASÍLIA, também sugeriram o prazo mínimo de 6 anos para contagem de tempo de serviço na valorização do mérito. (Foi aceito)

domingo, 27 de junho de 2010



DEUS ME LIVRE ME ALISTAR

Um jovem que recebeu a notícia de que iria para o
Exército, procurava uma maneira de não servir.
Então pensou no que iria fazer para que não fosse chamado ao exército.
Depois de muitas horas, cheqou a conclusão que iria decepar as duas mãos, só assim não poderia pegar ele para servir ao exército. Foi até a linha do trem colocou as duas mãos no trilho e esperou o trem, quando o trem chegou bem pertinho ele colocou a mão no rosto e disse, ai não quero nem ver.

AOS NOSSOS IRMÃOS DA MARINHA.......UMA RAPIDINHA

Serviço militar

Joaquim decidiu prestar o serviço militar obrigatório na marinha. Ao chegar ao quartel, apresentou-se e o sargento começou a entrevistá-lo:

- Sabes nadar?

- Por quê? Não têm mais navios?


MAIS UM POUCO DE COMÉDIA.......


A mãe

O coronel-comandante recebeu a notícia da morte da mãe de um de seus soldados e chamou o sargento Joaquim.

- Tenente, acabei de receber a notícia da morte da mãe do soldado Silva. Quero que você dê a notícia a ele. Mas dê a notícia com jeito, com cuidado porque ele é um rapaz muito sensível. Conto com você, tenente.

- Deixe comigo, Coronel.

O tenente mandou reunir a tropa e, quando estavam todos em forma, vociferou:

- QUEM TEM MÃE MORTA DÁ UM PASSO À FRENTE!

Ninguém se moveu e o oficial voltou a vociferar:

- SOLDADO SILVA: QUINZE DIAS DE XADREZ PORQUE DESOBEDECEU AS MINHAS ORDENS!

PRA DESCONTRAIR!!!!!!!!!! APESAR DE SER VERDADE.......HEHEHEHE




O Oficial e o Sargento


Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido, e quão grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa...

Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m aproximadamente, ele gritou p/ a pessoa:

- Hei, você aí, aonde eu estou???

E então o jovem respondeu:
- Você está num balão a 10 m de altura!!!

Então o homem fez outra pergunta:
- Você é sargento, não é???

O rapaz respondeu:
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou?

E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada...

Então o Sargento pergunta:
- O senhor é um oficial, não é???

E o homem: -
- Sou...Como você adivinhou???

E o rapaz:
- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no sargento...

sábado, 19 de junho de 2010



RISG
CAPÍTULO II
DA PARTE DE DOENTE, DO TRATAMENTO DE SAÚDE E DA INCAPACIDADE PARA
O SERVIÇO DO EXÉRCITO

Seção I
Da Parte de Doente
Art. 418. O militar que por motivo de doença não puder comparecer ao quartel deve dar parte
de doente à autoridade a que estiver subordinado, exceto nos casos de absoluto impedimento
ou quando a constatação da doença for feita por meio de exame realizado por médico militar.
§ 1º A parte de doente pode ser escrita ou verbal e transmitida por qualquer meio de
comunicação.
§ 2º Recebida a parte de doente ou constatada a necessidade de afastamento do militar do
serviço, por motivo de saúde, a autoridade competente providencia para que ele seja
examinado pelo médico da unidade ou por outro médico militar.
§ 3º Ao médico cabe informar sobre o estado de saúde do doente e a duração provável de seu
impedimento, bem como propor a prescrição necessária conforme o art. 269 deste
Regulamento, salvo se a parte do doente já vier instruída com parecer de médico militar, ou a
constatação tiver sido realizada por esse último.
§ 4º Os pareceres sobre o estado de saúde, exarados por outros médicos, mesmo militares, são
submetidos à homologação do médico da OM.
§ 5º O militar considerado em condições para o desempenho de suas atividades retorna ao
serviço imediatamente.
§ 6º O militar considerado com restrições para o desempenho de suas atividades retorna ao
serviço onde atua, se aprovado pelo Cmt U, de acordo com as prescrições médicas.

Eu estive nessa situação de entregar parte do doente, tanto escrita quanto por telefone e esse artigo do RISG não valeu de nada.Repetino o segundo parágrafo desse artigo: "Recebida a parte de doente ou constatada a necessidade de afastamento do militar do serviço, por motivo de saúde, a autoridade competente providencia para que ele seja examinado pelo médico da unidade ou por outro médico militar."
Por várias vezes liguei para o quartel onde servia solicitando que um médico pudesse me analisar, ou que me levassem ao hospital já que estava sem condições de ir por meios próprios e sempre recebi a mesma RESPOSTA: "NÃO TEMOS VIATURA DISPONÍVEL E VOCÊ JÁ ESTÁ LIBERADO PELA JUNTA!" E sabem o que aconteceu? Depois de seis dias nessa situação, recebi em casa uma NOTIFICAÇÃO DE DESERTOR! SE EM 24 HORAS NÃO ME APRESENTASSE NO QUARTEL SERIA UM DESERTOR DO FANTÁSTICO EXÉRCITO BRASILEIRO, CRIMINOSO POR ESTAR SEM UM OLHO, COM O OUTRO COM PONTOS ESQUECIDOS DEPOIS DA RETIRADA NA POMPA , AGUARDANDO LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO DO OFTALMOLOGISTA!
QUAL ERA MEU MOTIVO PARA NÃO IR TRABALHAR????
Segundo meus superiores e alguns Suboficiais e Sargentos puxa sacos que tem em todo quartel eu só poderia estar envolvido com drogas, traficantes ou coisas do tipo, onde já se viu, perder um olho aos 24 anos de idade não é nada! Como dizia o Subcomandante do meu batalhão: "Eu ainda tinha outro olho, isso não era motivo pra eu dar problema".
O primeiro exame que o médico do batalhão me pediu foi um TOXICOLÓGICO, claro, se esse exame acusasse alguma coisa eles já teriam a justificativa pros meus problemas. Claro que o exame não deu nada, daí me mandaram fazer exame na PINEL, por que já que eu não era drogado só podia estar louco. Nada novamente! Sem motivos aparentes pra me mandarem embora fui excluído sob as alegações de não haver mais interesse do exército e as várias punições que me deram, todas baseadas no RDE e rebatidas por HABEAS CORPUS a meu favor.
E AGORA? O QUE VÃO ALEGAR?


quarta-feira, 16 de junho de 2010

MÉDICOS MILITARES OU MILITARES MÉDICOS?????



A maior dúvida que ficou na minha cabeça depois de tudo que passei por conta de meu problema médico foi se os médicos que trabalham pelo exército se formam primeiro em medicina ou se formam primeiro como oficiais do exército? Será que o juramento feito ao final da faculdade não é mais importante que o juramento feito ao exército?
Eu sei que não dá pra generalizar, mas pelo menos os médicos que trataram da minha visão, tirando um médico civil que é funcionário da POMPA (Policlínica Militar de Porto Alegre) todos foram miliares antes de serem médicos.
E o mais engraçado é que o médico civil, que foi o primeiro a me atender logo após minha alta, que me deu quinze dias de dispensa me colocando sob seus cuidados ainda teve que ver essa sua dispensa negada sob a alegação de que ele não era um MÉDICO MILITAR! Absurdo né, tudo isso porque ele não teria que baixar a cabeça nem me dar alta a mando de um comandante ou de um capitão qualquer que desse a ordem. Como se acharam no direito de negar o ATESTADO MÉDICO que eu havia apresentado, menos de uma semana após minha cirurgia, com muitos pontos no olho e dores de cabeça intermináveis me buscaram em casa e me encaminharam novamente a um médico, MILITAR, dessa vez que me deu sete dias de dispensa, até o dia em que passasse pela junta.
Sete dias depois eu estava na junta e recebi 45 dias de dispensa domiciliar até a realização de novos exames e novo diagnóstico. Ao fim desses 45 dias eu passei novamente pela junta que solicitou um LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO, até aí tudo bem né!? Como eu ainda sentia muitas dores de cabeça, nesses 45 dias procurei atendimento médico várias vezes e só recebia uma resposta dos tão famosos MÉDICOS MILITARES:
"Eu havia perdido um olho e tinha que me acostumar com as dores de cabeça até minha outra visão se adaptar!"
Conclusão, em 45 dias eu estava APTO COM RECOMENDAÇÕES para o serviço do exército. Recomendações essas que seriam dadas, segundo o Major chefe da junta, pelo Comandante do meu quartel que de médico e oftalmologista não tem nada.
E o pedido de LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO?
Pra que serviu, se mesmo sem a opnião de um especialista eles já haviam exarado uma decisão?
Sei que é difícil de acreditar, mas é tudo VERDADE....
Pra piorar tudo a conclusão de meu laudo especializado, que tenho certeza que foi influenciado pelos meus chefes do quartel que já não aguentavam mais não poder me prender por eu estar à disposição da Junta, foi que eu realmente estava apto e minhas dores eram simplesmente pelo fato de ainda não ter me acostumado com a visão MONOCULAR.

POR UM TEMPO TAMBÉM ACREDITEI NISSO, VOLTEI A TRABALHAR, FUI PRESO, FUI ASSALTADO, FUI DEMITIDO E POR QUASE UM ANO EVITEI SAIR DE CASA, CONTINUEI TENDO DORES INSUPORTÁVEIS, ENTREI EM DEPRESSÃO CHEGANDO A TOMAR REMÉDIOS E FAZER TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO E SÓ DEPOIS DESCOBRI EM UMA CONSULTA PARTICULAR QUE MEUS PAIS E MINHA ESPOSA INSISTIRAM QU EU FOSSE QUE MINHAS DORES INTERMINÁVEIS SE DAVAM PELO FATO DE APÓS TODO ESSE TEMPO E TANTAS CONSULTAS COM OS MÉDICOS MILITARE EU AINDA ESTAVA COM OS PONTOS CORNEANOS DADOS NA CIRURGIA E QUE DEVERIAM TER SIDO TIRADOS 60 DIAS DEPOIS. E O PIOR É QUE EU FUI NA POMPA PRA TIRAR OS PONTOS E ME DISSERAM QUE JÁ TINHAM RETIRADO.
COMO CONFIAR EM MÉDICOS ASSIM?
MÉDICOS QUE ME DISSERAM QUE MINHA RETINA DESCOLADA NÃO TINHA MAIS JEITO E QUASE UM ANO DEPOIS EU DESCOBRI QUE ATÉ SEIS MESES APÓS UM TRAUMA OCULAR ONDE OCORRE DESCOLAMENTO DE RETINA EXISTEM MÉTODOS QUE PODEM COLAR NOVAMENTE ESSA RETINA! COMO CONFIAR?

ELES PRECISAM SE LEBRAR: PRIMEIRO MÉDICOS DEPOIS MILITARES E NÃO O CONTRÁRIO!



FUSEX.......OBRIGADOS A PAGAR! POR QUE?



FUSEX, nosso fantástico plano de saúde.
Primeiramente somos obrigados a pagá-lo e não temos como nos desvincular. E, pelo menos no meu caso, quando mais precisei tive a ajuda NEGLIGENCIADA, sim essa é a palavra certa;
Negligência Para o Direito (Art. 18, C. Penal)

Do latim negligência (de neglegera), nada mais é que a falta de diligência, implica desleixo, preguiça, ausência de reflexão necessária, caracterizando-se também pela inação, indolência, inércia e passividade.

É a omissão aos deveres que as circunstâncias exigem.

"uma forma de conduta humana que se caracteriza pela realização do tipo descrito em uma lei penal, através da lesão a um dever de cuidado, objetivamente necessário para proteger o bem jurídico e onde a culpabilidade do agente se assenta no fato de não haver ele evitado a realização do tipo, apesar de capaz e em condições de fazê-lo".

Assim, pode se configurar a negligência: abandono de doente, omissão de tratamento, esquecimento de corpo estranho em cirurgia, etc.

Como sofri meu acidente em casa, minha esposa não dirigia à época e moro bem distante do quartel, minha esposa solicitou a ajuda do SAMU que me atendeu e me encaminhou ao Hospital de Pronto Socorro onde fui prontamente atendido por um médico que disse que meu caso realmente era muito grave e que o melhor tratamento que eu poderia ter seria no Hospital do Banco de Olhos, especializado em traumas oculares.
Como minha esposa já havia informado ao médico que eu tinha o plano de saúde do FUSEX ele entrou e contato com o HBO e confirmou o convênio.
Em todo o meu acidente, a única coisa que necessitaria do FUSEX/HGePA (Hospital Geral de Porto Alegre) seria uma ambulância pra me levar do HPS ao HBO, onde eu teria quem sabe a chance de recuperar um percentual mesmo que pequeno de minha visão, ajuda esta que em contato telefônico feito pela minha esposa com o HGePA foi negado.
ISSO MESMO, A AMBULÂNCIA PARA ME TRANSFERIR DO HPS AO HBO FOI NEGADA PELO OFICIAL RESPONSÁVEL NA NOITE SOB A ALEGAÇÃO DE QUE EU ME MACHUQUEI EM CASA E COMO FOI O SAMU QUEM ME LEVOU AO HPS ELES ERAM RESPONSÁVEIS POR ME LEVAR AO HBO.
MILITAR DIOTURNAMENTE UMA OVA!

Com isso não fui levado ao HBO já que a SAMU não faz transporte entre hospitais e passei 8 dias internado no HPS, sendo visitado por alguém do quartel apenas dois dias depois de operado.
Talvez esse oficial estivesse muito ocupado nessa noite para negar o auxílio a um militar que há cinco anos contribuiu com o FUSEX, militar de carreira que passou a noite a base de morfina e com sua mulher grávida de quatro meses sentada em uma cadeirade ferro dentro de um hospital público e sem o auxílio de absolutamente ninguém.
Mas aposto que seu fosse a mulher de um general ou de um oficial superior que estivesse passando mal o tratamento seria totalmente diferenciado, já que é isto que ocorre todos os dias. Mulheres de Comandantes utilizam viaturas até pra pagar contar pessoais, e para os PRAÇAS nem ambulância tem.
ATÉ QUANDO?


FAMÍLIA MILITAR? QUER SABER QUE TIPO DE FAMÍLIA É ESSA?
UMA FAMÍLIA QUE DESAMPARA SEUS PRÓPRIOS FILHOS!

MILITAR DIOTURNAMENTE......SERÁ?



Uma das primeiras expressões, que escutamos ao entrar em uma escola de formação ou até mesmo os recrutas em seu primeiro ano de serviço obrigatório, é a seguinte:
"ESQUEÇAM A VIDA CIVIL PORQUE AGORA OS SENHORES SÃO MILITARES DIOTURNAMENTE!"
MENTIRA PURA
A verdade é que essa frase deveria ser dita assim:
"ESQUEÇAM A VIDA CIVIL PORQUE AGORA, PARA FINS DE PUNIÇÕES, OS SENHORES SÃO MILLITARES DIOTURNAMENTE!"
Como tudo que conto e que vou contar, para exemplificar tenho histórias verídicas e que em sua maioria eu fui protagonista aqui vai uma delas.
Sofri um acidente no dia 2 de julho de 2009 em minha residência por volta de umas dez horas da noite, onde ao tentar abrir uma porta "sanfonada" uma de minhas mãos escapou e meu dedo atingiu violentamente meu olho esquerdo me deixando cego.
De acordo com a frase que escutei no primeiro dia em que entrei no CFS (Curso de Formação de Sargentos) eu deveria estar amparado já que sou militar DIOTURNAMENTE não acham?
Que nada. Não foi considerado um acidente de serviço, fato esse que modifica toda uma situação já que você não estava TRABALHANDO.
Isto prova que não somos militares dioturnamente né?!
Uma outra história que exponho agora prova como em outras situações (para sermos punidos) somos considerados militares mesmo não estando em serviço.
No meu primeiro ano como sargento, me lembro muito bem que logo que cheguei ao meu batalhão, dois sargentos da minha companhia se envolveram em uma briga em uma casa noturna e tiveram que se explicar ao Capitão (TODO PODEROSO) ,comandante de companhia, e tomaram as famosas FATD´s estando passéveis de punição.
Ou seja, se um deles estivesse em casa e se acidentasse não seria considerado militar. Mas como o caso era pra punir o PRAÇA, os dois, apesar de estarem fora do expediente ,foram considerados como militares.
A verdade é que somos militares quando convém aos nossos superiores, mas quando precisamos somos civis.
Absurdo? isso não é nada ainda......
muitas histórias ainda virão......





domingo, 13 de junho de 2010

Constituição x RDE


Muito se ouve falar que as leis de nosso país estão ultrapassadas e que nossa Constituição Federal é muito antiga, datada de 1988. Nosso RDE (Regulamento Disciplinar do Exército) é de 1980 e não é uma lei, mas apenas um Decreto.
A Constituição Republicana vigente, entretanto, é expressa ao estatuir que "ninguém será preso senão em flagrante delito, ou por ordem expressa e fundamentada de autoridade JUDICIÁRIA competente, salvo nos CASOS de trangressão militar ou crime propriamente militar, DEFINIDOS EM LEI" (artigo 5, LXI). A utilização do plural em definidos deixa claro, a toda evidência, o propósito do legislador constituinte em estabelecer a necessidade de lei delimitando as hipóteses não apenas de crime, mas também de trangressão militar.
Mas não é nenhum pouco raro ouvir falar dentro de um quartel que certo soldado, cabo ou sargento foi punido e preso por descumprimento de ordem, e pior ainda e INFELIZMENTE, até hoje ainda ouvimos e vemos militares serem presos por PRONTA INTERVENÇÃO sem terem cometido nenhum crime definido em lei e sem chance de se defender. Ou melhor, até tem a chance de se defender, depois que ele sair da prisão ele pode se defender e quem vai julgar esse recurso é a mesma pessoa que o puniu, ou seja, chance zero de uma udança de opnião. E mesmo que tivesse uma chance e seu recurso fosse aceito.
O que seria feito?
Como seria devolvido o tempo que esse militar ficou preso?
E o constrangimento de ser preso?
Ser levado à cadeia na frente de seus superiores, pares e até subordinado?
Ter seus cadarços retirados, seus pertences confiscados e receber sua refeição pelo buraco de uma grade?
Ter seu direito de ir e vir restringido?
Não poder voltar pra casa, pra sua esposa e seus filhos?
Contar pra seus pais e amigos que foi preso?
Conseguir se esquecer que passou um dia que seja em uma cela sem ter cometido nenhum crime?
Talvez algumas pessoas achem que tenham resposta pra essa pergunta, mas por EXPERIÊNCIA PRÓPRIA, de quem foi PRESO (ATÉ POR PRONTA INTERVENÇÃO) sem ter cometido nenhum crime e por me fazer todas essas dentre outras perguntas eu posso dizer: ESSAS PERGUNTAS NÃO TÊM RESPOSTA!!!!!!
Pode parecer absurdo, mas trancreverei agora uma parte do RDE e darei um exemplo de como seria seguí-lo a rigor, o que segundo nossos comandantes (em sua maioria velhos com cabeças de ditadores e nem um poco aberto às mudanças que ocorrem no mundo e que adorarim que voltassem os ANOS DE CHUMBO):
"Art. 9º As ordens devem ser prontamente cumpridas.
§ 1º Cabe ao militar a inteira responsabilidade pelas ordens que der e pelas conseqüências que
delas advierem.
§ 2º Cabe ao subordinado, ao receber uma ordem, solicitar os esclarecimentos necessários ao
seu total entendimento e compreensão.
§ 3º Quando a ordem contrariar preceito regulamentar ou legal, o executante poderá solicitar a
sua confirmação por escrito, cumprindo à autoridade que a emitiu atender à solicitação.
§ 4º Cabe ao executante, que exorbitou no cumprimento de ordem recebida, a responsabilidade
pelos excessos e abusos que tenha cometido."
Agora vejam a seguinte situação:
" O Capitão Fulano de tal dá ao Sargento Ciclano a seguinte ordem:
- Sargento, ordeno que o senhor mate o Soldado 06 e jogue seu corpo no rio!
Com certeza uma ordem absurda que o Sgt não cumprirá e pedirá ao Cap a ordem por escrito. O Cap, convicto de sua idéia, escreve a ordem e a assina.
AGORA O GRANDE DESFECHO, SÃO ESSAS AS OPCÕES DO SGT:
1) Cumprir o regulamento e matar o Sd 06, nesse caso ele será preso, processado e com certeza condenado por homicídio doloso e talvez passar o resto da vida na cadeia ou;
2) Não cumprir a ordem dada pelo Cap e COM CERTEZA absoluta, receber uma FATD (Ficha de Apuração de Transgressao Disciplinar) para responder o porque do descumprimento de ordem, justificativa essa que seria avaliada pelo Cap que deu a ordem (caso esse fosse seu comandante de Cia) e por esse mesmo militar ele seria punido de acordo com o tão falho RDE.
Um exemplo grotesco mas que de certa forma serve para mostrar os absurdos aos quais somos submetidos todos os dias.
Então, como um militar de carreira, concursado e que já fui preso (por PRONTA INTERVENÇÃO e também pelos PROCESSOS ADMINISTRATIVOS que não nos dão direito ao AMPLO E CONTRADITÓRIO) deixo aqui a mensagem de que não sejamos mais passivos com relação aos abusos que vemos, dentro de uma instituição que só perde para a Igreja em credibilidade no nosso país, e apesar do fato de não podermos fazer greve, temos todos os direitos de um cidadão comum e não precisamos nos calar.





sábado, 12 de junho de 2010

Começo esse blog pedindo uma reflexão sobre a imagem abaixo!!!!



A todos os militares, principalmente praças, que sabem que é assim que é a vida dentro do quartel. Os quartéis se tornaram ilhas onde a Constituição não é respeitada, onde militares são presos por pronta intervenção ou muitas vezes apenas por motivos de perseguição de seus superiores. Os militares aprendem e são obrigados a obedecer os regulamentos internos que contrariam, quase em sua maioria, a Constituição Federal. Os direitos de cidadão não são respeitados, parece que nascemos militares e depois nos tornamos cidadãos, sendo que é o CONTRÁRIO, muito antes de sermos militares, temos direitos e deveres de cidadãos. Por enquanto deixo essa imagem acima como reflexão a todos, por que é isso que acontece no interior de nossas Organizações Militares e quase ninguém sabe. Comandantes que agem como Senhores donos de escravos e donos de um local onde eles fazem as regras, são advogados, juízes, promotores, médicos e senhores da verdade.
Aos poucos contarei nesse blog histórias verídicas que comprovam tudo que estou dizendo nessa pequena introdução.